CLEMBUTEROL 0.04 MG LANDERLAN (50 Comprimidos)
CLEMBUTEROL 0.04 MG LANDERLAN (50 Comprimidos)
CLEMBUTEROL CLORIDRATO 0,04 mg
LANDERLAN
Broncodilatador – Antiasmático
Fórmula:
Cada comprimido contém:
Cloridrato de clenbuterol……………………………0,04 mg
Excipientes………………………………………csp
Indicações:
Tratamento de broncoespasmo de diferentes etiologias: Asma brônquica, Bronquite asmática, Bronquite espástica.
Contra-indicações:
Não utilizar em pacientes com hipertensão grave, tireotoxicose, feocromocitoma, insuficiência cardíaca, taquicardia, taquiarritmia, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, hipersensibilidade ao clenbuterol ou qualquer outro componente da fórmula.
O uso de clenbuterol não é apropriado para o tratamento de sintomas de crises agudas de asma.
Reações adversas e efeitos colaterais:
As reações adversas foram classificadas por sua frequência em:
Muito comum (>1/10)
Comum (>1/100, <1/10)
Incomum (>1/1000, <1/100)
Raro (>1/10.000, <1/1.000)
Muito raro (<1/10.000)
Frequência desconhecida (relatada durante o uso pós-comercialização e em dados laboratoriais)
Problemas gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, vómitos, boca seca, alterações do paladar, dispepsia, hiperacidez gástrica e diarreia.
Distúrbios do metabolismo e da nutrição
Raros: hiperglicemia, hipocalemia.
Distúrbios cardiovasculares
Frequentes: Palpitações, taquicardia.
Raros: Hipertensão ou hipotensão arterial, síndrome do QT longo, arritmias, fibrilação atrial, taquicardia supraventricular, extra-sístole, angina de peito.
Distúrbios do sistema nervoso
Frequentes: Dor de cabeça, ligeiro tremor.
Raros: nervosismo, tontura, vertigem, insônia.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Muito raros: espasmo brônquico paradoxal, exacerbação da asma.
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos
Raros: cãibras musculares, mialgia.
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos
Pouco frequentes: Urticária, prurido, erupção cutânea exantemática, angioedema.
Distúrbios do sistema imunológico
Muito raro: Reação anafilática.
Precauções e Advertências:
Precauções de uso: Alguns pacientes podem apresentar leve tremor nas mãos ou sinais de leve inquietação que devem levar à redução da dose prescrita. Clenbuterol estimula a glicogenólise agindo nos receptores beta-2, o que pode levar à hiperglicemia.
Recomenda-se determinar os níveis de glicose no sangue periodicamente.
Recomenda-se cautela em pacientes com função renal alterada, insuficiência cardíaca, hipertensão, arritmia cardíaca, infarto agudo do miocárdio, insuficiência coronariana ou em situações que os predisponham, como hipertireoidismo. Tratamento concomitante com simpaticomiméticos.
Clenbuterol pode levar à estimulação nervosa, diminuindo o limiar convulsivo, por isso recomenda-se cautela em pacientes com epilepsia.
Esta especialidade contém lactose.
Os atletas são informados que este medicamento contém um componente que pode estabelecer um resultado analítico positivo no controle de doping.
Gravidez: Sua administração não é recomendada durante o primeiro trimestre de gravidez, nem nos dias anteriores à data do parto, devido à sua ação tocolítica.
Amamentação: Em estudos pré-clínicos, observou-se que o clenbuterol é excretado no leite materno. Se o tratamento com clenbuterol for indicado, a amamentação deverá ser interrompida.
Restrições de uso:
Use sob estrito monitoramento e controle médico.
Mecanismo de ação:
Farmacodinâmica: O clenbuterol é um fenilaminoetanol com propriedades adrenérgicas, agonista seletivo dos receptores beta-2, que causa broncodilatação rápida, independentemente do calibre brônquico e do estímulo que causa a broncoconstrição.
A ligação ao receptor beta-2 adrenérgico resulta na estimulação da adenilato ciclase, aumentando a produção do segundo mensageiro cAMP, que inibe a fosforilação da miosina e diminui os níveis de cálcio intracelular, com consequente relaxamento muscular.
Além dos seus efeitos diretos no músculo liso brônquico, o clenbuterol parece opor-se à libertação de mediadores espasmogénicos e inflamatórios, tais como histamina, leucotrienos e PGD4 dos mastócitos, e acetilcolina das terminações nervosas colinérgicas. Também parece estimular a depuração mucociliar. Contudo, o significado clínico destes efeitos em pacientes asmáticos é desconhecido.
Farmacocinética: A absorção do clenbuterol por via oral é rápida e quase completa entre 15 e 45 minutos, atinge níveis máximos no plasma após 2 horas, tem biodisponibilidade de 70-80%, liga-se intensamente aos tecidos, liberando muito lentamente. Sua eliminação é feita de forma bifásica. A fase de eliminação curta (curva alfa) apresenta meia-vida de 1 hora e a fase longa (curva beta) excede a fase curta com meia-vida de 3 a 6 horas. A eliminação é predominantemente renal (30%). Sua meia-vida de eliminação é de 25 a 35 horas.
Dosagem e instruções de uso:
A dose terapêutica média é de 0,02 mg em adultos, doses de 0,03 a 0,04 mg aumentam proporcionalmente seu efeito broncodilatador, mas doses superiores a 0,040 mg não apresentam maior ação terapêutica. Pode ser administrado a cada 8 horas, dependendo da resposta individual de cada paciente.
A duração do tratamento depende da resposta e do julgamento médico.
Nos processos agudos, a duração recomendada do tratamento é de 5 dias, e nos processos crônicos pode ser administrado até meses.
Os comprimidos de Clenbuterol devem ser engolidos com a ajuda de um copo de água e com ou sem refeições.
Em crianças de 6 a 12 anos: 0,0012 mg/kg/dia (entre 0,0008 e 0,0015 mg/kg/dia) dividido duas vezes ao dia.
Interações com outros medicamentos e outras formas de interação:
Os anestésicos halogenados podem aumentar a sensibilidade miocárdica aos agonistas beta-adrenérgicos, com risco aumentado de arritmias cardíacas.
Os antidepressivos tricíclicos e os IMAOs podem aumentar os efeitos cardiotóxicos dos beta-2 agonistas, por isso é recomendado evitar a associação e não administrar clenbuterol até 14 dias após o tratamento com um antidepressivo.
Os betabloqueadores (antagonistas adrenérgicos), mesmo na forma de colírios, podem reduzir e até antagonizar os efeitos do clenbuterol, levando ao broncoespasmo e ao agravamento da asma. Recomenda-se evitar a associação, sempre que possível, ou utilizar antagonistas cardiosseletivos, embora essa interação não possa ser descartada para esses medicamentos.
Clenbuterol pode potencializar a toxicidade da digoxina.
Antiarrítmicos de classe I e III, anti-histamínicos H1, como terfenadina, ebastina
ou mizolastina, bepridil, cisaprida, esparfloxacina, halofantrina, lítio, neurolépticos, pentamidina, probucol, trimetoprim (medicamentos que prolongam o intervalo QT), podem produzir potencialização dos efeitos cardiotóxicos, por isso é recomendado evitar a associação.
Medicamentos que induzem hipocalemia, como: corticosteróides, diuréticos não poupadores de potássio, teofilina, podem aumentar o risco de perda de potássio, com consequente aparecimento de fenômenos de cardiotoxicidade. Recomenda-se monitorar os níveis de potássio periodicamente, principalmente se o paciente também receber. teofilina.
A administração de clenbuterol juntamente com outros medicamentos agonistas adrenérgicos pode potencializar a toxicidade cardíaca. Este efeito é especialmente importante se o medicamento não for seletivo para receptores beta-2, sendo neste caso recomendado evitar a associação.
O uso de clenbuterol em conjunto com medicamentos como formoterol ou salmeterol, agonistas seletivos dos receptores beta-2 de ação prolongada, demonstrou ser eficaz no tratamento de exacerbações em pacientes com asma moderada ou grave, sem aumento significativo do risco de toxicidade cardíaca. .
Overdose (sinais, sintomas, comportamento e tratamento):
A sobredosagem geralmente resulta em sintomas típicos de intoxicação por medicamentos simpaticomiméticos. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos, boca seca, aparecimento de nervosismo, insônia, vertigens, tremores e convulsões, dor de cabeça, fadiga e mal-estar geral e fenômenos cardiovasculares, com arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão. Nos casos mais graves podem surgir angina, taquicardia com valores superiores a 200 batimentos por minuto e hipocalemia.
Em caso de sobredosagem dirija-se ao Serviço de Urgências Médicas – Centro Nacional de Toxicologia – Av. Santos e Teodoro S. Mongelós – Telefone: 021 204 800.
Em caso de relatos de reações adversas e/ou reclamações relacionadas à qualidade do produto, informar o setor de Farmacovigilância. Telef.021-905300
Condição de conservação:
Armazenar em temperatura ambiente entre 15°C-30°C
Mantenha fora do alcance de crianças
Condição de venda: Venda sob prescrição médica
Apresentação:
Caixa contendo 50 comprimidos
Entregamos a todos os nossos clientes e consumidores a melhor qualidade em produtos farmacêuticos, apostando numa força de trabalho nacional com um presente e um futuro mais bem sucedidos.
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Landerlan, Paraguai
Luis de Gásperi 940 c/1º de Marzo
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